Nosso deleite está na lei do equívoco
que, querendo-se certo, medita
do alvorecer até a taciturna noite;
É como o incerto número da madrugada
entre a lua nova e
o primeiro toque da matina:
"Quantas horas se passaram?"- não sabe responder-
Assim são os homens infelizes,
a vagar as noites do sonho desperto
à procura de leviano julgamento
por não haver sono dos justos
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