um dia qualquer e o diabo na mão e no teclado . nem todo o brilhantismo circundado pela literatura, nem a literatura do lodo do index pode arrematar o que o desposa o desejo de presente e do rancor de narrativa como passado.
litera e letras; epistolas e manuscritos ; alfarrábios e nó dos cadarços ajuntado às folhas escritas: tudo não passa de alguns dados a serem esmagados.
disseram que o que poderia matar o homem já morreu há milhares de anos . estavam enganados .mataram o homem com seus livros e seus livros livres mataram com a tinta de Gutemberg e o papel dos chineses. era muita informação e todas informação matou o homem que, não podendo ser idêntico a humanidade a sua obra , fragmentou-se na perspectiva do pedaço deformado. a ânsia de verdade nos livros se matou por encontra a verdade não nelas, mas em si. e a verdade era só um desejo subjetivo e não a verdade.
foi-se o tempo de esperança quando a objetividade se esfalfou na relação do sujeito. foi-se o tempo do sujeito quando o objeto se encontrou imerso no objeto.
restou o ponto ambíguo onde o verdadeiro é o ponto mínimo em que a verdade se instala ao obcecado e que como tal, não pode viver num mundo que por premissa não pode se levar plenamente a sério. ser atento a vida sem levá-los a explicação a ultimas consequências. A última consequência não permite o paradoxo de ser humano e de viver com outros humanos.
ah verdade estúpida.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
anel
In brightest day, in blackest night,
No evil shall escape my sight (...) Hal Jordan
moldo o real no efetivo de minha vontade
que diante a imagem da mente torna por si e a ti...Realizado!
um pensamento de mero sentinela possa talvez
,mais que um césar,
amar e realizar
criar do incriado
poder , por fim ,casar o real desejo
ao efetivo da virente cor que se ilumina
e esperar conciliação nessa aliança
de todo coração legado
No evil shall escape my sight (...) Hal Jordan
moldo o real no efetivo de minha vontade
que diante a imagem da mente torna por si e a ti...Realizado!
um pensamento de mero sentinela possa talvez
,mais que um césar,
amar e realizar
criar do incriado
poder , por fim ,casar o real desejo
ao efetivo da virente cor que se ilumina
e esperar conciliação nessa aliança
de todo coração legado
segunda-feira, 18 de abril de 2011
No Cáucaso
Nem todos os templos dos homens
Nem a voz grata por presente inflamado
Há de subir o mármore dessas escadarias disformes,
Tornarem sinos de louvor os grilhões
Desse cimo... ouve-se,
ouve-se o galo
núncio de raça humana
Enquanto mo custe despertar em carne à rapina.
Nem a voz grata por presente inflamado
Há de subir o mármore dessas escadarias disformes,
Tornarem sinos de louvor os grilhões
Desse cimo... ouve-se,
ouve-se o galo
núncio de raça humana
Enquanto mo custe despertar em carne à rapina.
domingo, 17 de abril de 2011
Cálculos
determinismos+ aleatoriedades + inesgotabilidade de formaçãoo do sujeito = visão equivocada de si ou vulgo identidade.
multiplique o resultado pela liberdade limitada pela sua perspectiva e situação , depois subtraia por algo que lhe escapa e
talvez dê um resultado além de zero. uma vida talvez
multiplique o resultado pela liberdade limitada pela sua perspectiva e situação , depois subtraia por algo que lhe escapa e
talvez dê um resultado além de zero. uma vida talvez
sábado, 16 de abril de 2011
breve orelha de si
O que é um livro que nem mesmo sabe levar-nos para além de todos os livros? (Gaia Ciência, Livro III)
Cresci na poeira de sebos.
Os pulmões
respiram o pó de livro asfixiados há muito;
As flores recebidas
só secas
Marcam sonetos d'afeto de outrem para...
quem? amores sepultos
As palavras d'afeto
dedicatórias de homens e moços já mortos...
tudo datado
de todos os livros ante os livros de raridade
ou vulgos.
Mas eu,
eu ainda não.
Cresci na poeira de sebos.
Os pulmões
respiram o pó de livro asfixiados há muito;
As flores recebidas
só secas
Marcam sonetos d'afeto de outrem para...
quem? amores sepultos
As palavras d'afeto
dedicatórias de homens e moços já mortos...
tudo datado
de todos os livros ante os livros de raridade
ou vulgos.
Mas eu,
eu ainda não.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
fenomenologia
Experimenta
não esgota
como prima facie!
como nunca parasse
para si
intencional
fenomenal! ,
tudo certo,
se não se matasse
no próprio método .
descreve algo para alguém
separa de novo sujeito -objeto
fim da fenomenologia.
não esgota
como prima facie!
como nunca parasse
para si
intencional
fenomenal! ,
tudo certo,
se não se matasse
no próprio método .
descreve algo para alguém
separa de novo sujeito -objeto
fim da fenomenologia.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Um compromisso importante, ao menos
. A Quem às datas é possível
Sob as regras, dias ,todas as épocas
Se a verdade, ignota peça,
Ignora os dias, regras, todas as eras?
Fosse a idade, o instante que via
As regras, os dias, a hora funesta,
Que em veraz idade de Caronte a tempo
Vertidos co’ os remos , os ponteiros,
Cumprir-lhe pontual promessa
Sob as regras, dias ,todas as épocas
Se a verdade, ignota peça,
Ignora os dias, regras, todas as eras?
Fosse a idade, o instante que via
As regras, os dias, a hora funesta,
Que em veraz idade de Caronte a tempo
Vertidos co’ os remos , os ponteiros,
Cumprir-lhe pontual promessa
04/10/2010
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Edmundo - 20/11/2009
" eu seria o que sou, mesmo que a estrela mais virginal do firmamento tivesse iluminado a minha bastardia" ( Rei Lear, ato I, cena 2 )
“A minha estrela se apaga em cor mais fria”
O signo da promessa se vinculou astúcia
O zodíaco se afeiçoara a despudorada melancolia
Iluminou em minha fronte obscura argúcia
“A minha estrela se apaga em cor mais fria”
. “A minha vontade é subscrita as moiras”
O meu quilate avaliado ao firmamento
Opaco brilho enegrecido a faísca loira
Nobre instinto a tingir rubro ao cimento
“A minha vontade é subscrita as moiras”
“O meu destino descende de desatino divino”
Sobre em lunático errático a lua o aponta
A aguçar intempéries marés o comportamento ferino
A ser prole que materno loucura o desponta
“O meu destino descende de desatino divino”
.
Que mentira ! que mentira...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O puto da puta
Bem quero Friné, sem pedir-lhe apreço
d’avaro amor que por mal a todos paga
se a onero ao fremer que nem bem lh’ afaga
na vã desgraça ao dolo entorno ao bom preço.
.
Mal quer Friné, ceder-me ao custo em avesso
Se má Fortuna aos bens gentios só traga
compensa ao doer se um vulto vão lh’ apaga
A Luz noturna que em hostis careço;
.
Diurnas são outras solares oferendas
Se ao amor friné passeia e m’arrebata
A mo amar toda de graça às Kalendas;
.
Qual vestido a corar ouro , a prata
Amarrar-me-á às tênues sedas, fazendas
Que da noite só ao dia outro mo desata.
18/10/ 2010 modificado em março de 2011
d’avaro amor que por mal a todos paga
se a onero ao fremer que nem bem lh’ afaga
na vã desgraça ao dolo entorno ao bom preço.
.
Mal quer Friné, ceder-me ao custo em avesso
Se má Fortuna aos bens gentios só traga
compensa ao doer se um vulto vão lh’ apaga
A Luz noturna que em hostis careço;
.
Diurnas são outras solares oferendas
Se ao amor friné passeia e m’arrebata
A mo amar toda de graça às Kalendas;
.
Qual vestido a corar ouro , a prata
Amarrar-me-á às tênues sedas, fazendas
Que da noite só ao dia outro mo desata.
18/10/ 2010 modificado em março de 2011
Flor pensante
Para mim e a P. Hadot
Dimidium facti qui coepit habet: sapere aude
Horácio
por ora, flor do século 'inda recente
uma promessa
Ao fruto mais calado, prenhe de colores dos helenos
que pende a querer depositar em si
(qual qualquer fruto futuro)
o germe dos antigos, os figos ,A maçã de Eva aos homens
caso houvesse ( e há) causa, esforço e o pólen do
vivo talento... talento vivo
28/01/2011
Dimidium facti qui coepit habet: sapere aude
Horácio
por ora, flor do século 'inda recente
uma promessa
Ao fruto mais calado, prenhe de colores dos helenos
que pende a querer depositar em si
(qual qualquer fruto futuro)
o germe dos antigos, os figos ,A maçã de Eva aos homens
caso houvesse ( e há) causa, esforço e o pólen do
vivo talento... talento vivo
28/01/2011
Dorian
Bem conte o tempo- EU não conto
o breu das horas se a mocidade
Esconde a cada evento envolta
ao Brilhante retrato do ideal a ser liberto
Eu , que já há muito pintado à libertinagem .
o breu das horas se a mocidade
Esconde a cada evento envolta
ao Brilhante retrato do ideal a ser liberto
Eu , que já há muito pintado à libertinagem .
Jano
É findo...
E os tempos já mortos, a vida em
década ,decadência em decalques
Do desfolho de dia pós-dia...
.
Mas.....
Adia...
As vielas dos tempos em cansaço
Se hoje não finda a via finesse
champagne em moringa ,
Mas o queira
E queira bem,
Escutar por igual
beijos ou fogos em estalos
Aos violentos recantos
Dos símbolos dos portais
Que convencionam meu canto a esperar
Do que espera de dia pós-dia
apagado
31/12/ 2010
E os tempos já mortos, a vida em
década ,decadência em decalques
Do desfolho de dia pós-dia...
.
Mas.....
Adia...
As vielas dos tempos em cansaço
Se hoje não finda a via finesse
champagne em moringa ,
Mas o queira
E queira bem,
Escutar por igual
beijos ou fogos em estalos
Aos violentos recantos
Dos símbolos dos portais
Que convencionam meu canto a esperar
Do que espera de dia pós-dia
apagado
31/12/ 2010
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