Agricultor de flores
virular de flores e m'adoecer conflito;
Expirar d'incenso mal e só poder crestá-lo
nos pulmões que s'incendeiam ao seco estalo
da essência que matéria é ao trabalho aflito;
Cada Voz halitada no intervalo
de respirações em calejos, atrito,
suspiram suavizadas ao que recito:
"cultiva a atroz semeada que vai ceifá-lo"
mais cravos que às graves revoluções,
não há luto sobre os Ais fertilizados
ou um brotar sequer de daninhas ao chão
dos enriquecidos.
e tudo ecoa num Soar apenas como extorsões
que violam com circulares corolas os brados
das valas que em espirais fileiram
nós,os esquecidos.
sábado, 20 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Ah, o futuro
.
pois que eu, ainda banido da morte e
olhos celibatados de ausência,
mostre vida em memória a cada
aliança violentada,selos apagados;
e sobre pegada dos corpos, os repisos
e Ais fertilizados
que relidos em toda a má lembrança envolta
me inscrevam outra
sorte... agora.
(março de 2013?que dia é hoje?amanhã, talvez))
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