sábado, 20 de abril de 2013

Agricultor  de flores

virular de flores e m'adoecer conflito;
Expirar d'incenso mal e só poder crestá-lo
nos pulmões que s'incendeiam ao seco estalo
da essência que matéria é ao trabalho aflito;

 Cada Voz halitada no intervalo
de respirações em calejos, atrito,
suspiram suavizadas ao que recito:
"cultiva a atroz semeada que vai ceifá-lo"

 mais cravos que às graves  revoluções,
 não há luto sobre os Ais fertilizados
 ou um brotar sequer de daninhas ao chão
 dos enriquecidos.

e tudo ecoa num Soar apenas como  extorsões
que violam com circulares corolas os brados
das valas que em espirais fileiram
nós,os esquecidos.

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