breu,breu
todas as máximas : breu!
Não era afora:
nem eclipse azulado ou
lua em si afundada
que aniquilou ou escureceu mais
a minha vaga estrela morta
Não era também o íntimo
decadentismo próximo a medula
que atribuíam aos estremecimentos
recrudescidos na fisiológica
anima mea
Nem havia nada acovardado ao futuro :
ri-me dele:
uma tela azul,
cores pixeladas ou arco-íris portáteis
não poriam de cócoras
as sentenças do meu pensamento.
E qual escuridão afanava-me o verbo?
punha a luz logosófica como farsa?
Não o sabia: era breu
um forte esclarecimento entre tudo o
que havia por antes mal avaliado e
o todo enegrecido que assassinava uma mentira luminosa.
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