sardas, constelações
na pele...eu pensava desde menina
.
Mas
perseguia-me uma velha
mucama na infância,
queria retirá-las uma
a uma
com um unguento e uma
benção qualquer,
mas como poderia?
Seria como apagar as
estrelas
-argumentava para ela
-
deixaria o céu negro,
sem um ponto luminoso para que
,num futuro sem bússola,
,num futuro sem bússola,
quem de amores por mim
caso se perca
não me encontre por
partes, mas sim já por inteiro?
.
Quão perigoso seria
desorientá-lo, desorientar-me ,
se o beijo dado não
indicasse o cruzeiro do sul, o meu rosto,
mas já um sem-guia em rumo a
todo o zodíaco do meu corpo.
Belo poema meu caro!
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